O preço da cesta básica sorocabana em novembro deste ano, quando comparado com o mesmo mês de 2021, teve um aumento de 8,22%, ou seja, R$ 79,30 pagos a mais pelo consumidor. Quando comparado com outubro deste ano, o preço teve uma alta de 0,22%, passando de R$ 1.041,90 para R$ 1.044,22.
De acordo com o boletim divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Laboratório de Ciências Aplicadas, da Universidade de Sorocaba, a alta do preço em novembro deste ano foi no mesmo sentido do resultado medido pelo índice oficial (IPCA-15), que apresentou alta de 0,53%.
Isso significa que os produtos de consumo básico que compõem a cesta e os bens e serviços em geral, medidos pelo IPCA-15, ficaram mais caros. Os produtos que mais contribuíram para o aumento, de forma ponderada, considerando o peso do consumo mensal, foram carne de 1ª, cebola e sabão em barra.
A cebola (22,30%) foi o primeiro item com maior alta, passando de R$ 7,22/(kg) em outubro para R$ 8,83/(kg) em novembro. O principal fator é a redução da área plantada, ocasionando oferta mais restrita e consequente aumento do preço do item.
Em seguida, o sabão em barra foi o segundo item com maior alta de preço (4,89%), passando de R$ 12,67/(pc. 5un.) em outubro para R$ 13,29/(pc. 5un.) em novembro. Em terceiro lugar ficou a carne de 1ª (2,73%), que passou de R$ 41,71/(kg) em outubro para R$ 42,85/(kg) em novembro.
Em quarto, a farinha de mandioca (2,62%), que passou de R$ 4,96/(500g) em outubro para R$ 5,09/(500g) em novembro. Em quinto lugar temos o vinagre (1,57%), passando de R$ 2,23/(750ml) em outubro para R$ 2,27/(750ml) em novembro.
Quanto às maiores quedas, destaque para o extrato de tomate (-15,02%), que passou de R$ 5,06/(370g)) em outubro para R$ 4,30/(370g) em novembro, e o leite longa vida (-5,99%), caindo de R$ 5,34/(L) em outubro para R$ 5,02/(L) em novembro.
A queda do preço do tomate e do leite longa vida é reflexo de maior oferta após períodos recentes de escassez e alta de preços. Em seguida, com as maiores quedas, está o achocolatado (-5,95%), passando de R$ 7,50/(400g) para R$ 6,96/(400g), e o papel higiênico (-5,54%), de R$ 9,38 para R$ 8,86.