O preço da cesta básica na cidade de Sorocaba, em maio deste ano, quando comparada com mesmo mês de 2022, teve queda de 3,59% – R$ 39,96 pagos a menos pelo consumidor. Por sua vez, na diferença de um mês, houve alta de 1,62%, passando de R$ 1.056,06 para R$ 1.073,07. Os dados são do Laboratório de Ciências Aplicadas da Universidade de Sorocaba (Uniso).
De acordo com o boletim mensal, a alta em maio foi no sentido do resultado medido pelo índice de inflação oficial (IPCA-15), que representou alta de 0,51%. Isso significa que os produtos de consumo básico que compõem a cesta básica ficaram mais caros, assim como os bens e serviços, medidos pelo IPCA-15, que também apresentaram alta.
Dos 34 itens, 21 deles apresentaram alta no preço em maio. Entre os que apontaram maiores aumentos estão a batata (19,86%), com maior alta, que passou de R$ 5,48/(1kg) para R$ 6,57/(1kg); a cebola, segundo item com maior alta de preço (11,53%), passando de R$ 5,32/(1kg) para R$ 5,93/(1kg); em terceiro lugar ficou o ovo (6,92%), de R$ 11,01/(dz) para R$ 11,78/(dz).
O laboratório explica que o período de entressafra da batata e o fim de bons resultados do “período das águas”, quando a oferta aumenta, começam a afetar os preços deste tubérculo ao consumidor. O mesmo ocorre com a cebola, que teve redução de áreas plantadas e também diminuição de importações provenientes da Espanha, colocando esse item sob constantes flutuações.
Outro item que vem registrando importante aumento de preços desde o início do ano é o ovo, e isso se dá pelos seguintes fatores: maior consumo dessa proteína; redução de aves poedeiras pelos avicultores devido ao aumento de preço dos insumos que as alimentam (milho e soja), o que ocasiona a diminuição na oferta do ovo no mercado e consequentemente o aumento de seu preço.
A carne também é um item que vem sofrendo impactos de preço nos últimos meses. Dada a sua importância relativa na composição da cesta básica, auxilia na elevação do preço. Quanto às maiores quedas no mês de maio, em relação a abril, os destaques são para papel higiênico (-11,16%), passando de R$ 10,65/(pac. 8 un.) para R$ 9,46/(pac. 8 un.).
Nessa lista conta, ainda, o alho (-7,41%), que passou de R$ 6,03/(200g) para R$ 5,58/(200g), o óleo de soja (-6,65%), passando de R$ 7,83/(900ml) para R$ 7,31/(900ml), e o feijão (-3,42%), que passou de R$ 10,27/(1kg) para R$ 9,92/(1kg).