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Rapaz apresenta-se de forma espontânea e entrega drogas à equipe da Prefeitura

Arrependido, dependente químico pede tratamento

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“Chega de sofrimento. Não aguentava mais essa vida.” Assim classificou um dependente químico, 29 anos, abordado pela equipe do programa “HumanizAção”, durante as Barreiras Humanitárias, no começo desta semana. O rapaz apresentou-se à equipe, instalada na Rodoviária de Sorocaba, de forma espontânea pedindo ajuda.

Arrependido, entregou, ainda, 13 porções de cocaína. Agora, ele está sob os cuidados do Grupo de Apoio e Combate à Droga e Álcool Santo Antônio (Grasa), entidade parceira da Prefeitura no atendimento a esse público. Ele conta que ainda tem sonhos e que deseja deixar a dependência.

“Estava demais na cocaína e não quero mais isso para mim. Estou com 29 anos e não quero chegar aos 40 desse jeito. Sonho ter família, casa própria… Fui sincero ao entregar as drogas, e deram um voto de confiança a mim”, comentou o homem, que é sorocabano e, nos últimos dois meses, vivia nas ruas. 

O servidor público Jaime Rodrigues Ferreira Júnior, da Secretaria da Cidadania, faz parte do grupo e foi quem atendeu ao rapaz. “Fiquei surpreso com a situação. Ele se apresentou dizendo que queria ir para uma clínica de tratamento. Entregou três porções de drogas e, depois, mais 10. Um fato inédito durante a operação”, contou.

A iniciativa das Barreiras Sanitárias, que está sendo feita em caráter piloto desde o dia 10 de junho, tem um ponto fixo, na região da rodoviária, e outros dois de forma itinerante. As abordagens sociais são feitas por equipes especializadas do programa municipal de acolhimento, de forma integrada.

 

Equipe vê atitude como sinal positivo

Como procedimento padrão, o GCM Dênis, que dava apoio à ação, foi acionado para acompanhar o rapaz à Delegacia Participativa de Polícia (DPP) da Zona Norte, para que fosse providenciado o descarte legal dos entorpecentes. Na ocasião, a delegada de plantão determinou a apreensão das drogas e liberou o jovem.

A liberação deu-se por ele ter-se apresentado de livre e espontânea vontade e, ainda, manifestado interesse no tratamento. “Foi por Deus, pois poderiam ter-me prendido. Estou me sentindo muito grato a todos e privilegiado”, afirmou o homem.

Uma equipe do Grasa foi acionada e deu entrada na entidade que, atualmente, abriga 25 homens e 10 mulheres, em duas diferentes unidades em Sorocaba. “O pontapé inicial eu já dei. Agora, é me manter bem. Tenho família aqui, na cidade, mas, mesmo quando ia para casa, não parava por lá. Estou muito bem acolhido”, revelou.

Segundo a assistente social do Grasa, Telma Cristina Vítor Calixto Pereira, somente o fato de ele buscar ajuda e querer o tratamento já é sinal muito positivo. “Em média, o tempo de permanência aqui, no Grasa, é de cinco meses, aproximadamente. Na saída, tentamos articular com a família ou viabilizar outra forma de acolhimento”, explicou.

 

Barreiras Humanitárias atuam há mais de 10 dias

As Barreiras Humanitárias estão funcionando, com toda a estrutura de atendimento em assistência social e saúde, há pouco mais de 10 dias. Além da oferta de serviços essenciais, como alimentação, banho quente no Serviço de Obras Sociais (SOS), também podem ser feitos encaminhamentos nas áreas de saúde.

Balanço preliminar entre os dias 10 e 20 deste mês, na Barreira Humanitária fixa, localizada na rodoviária, aponta que 168 pessoas foram abordadas. Dessas, 138 pernoitaram no SOS e 65 (cerca de 40%) foram encaminhados para seus respectivos familiares, após contato feito pelas equipes.

Outras 11 pessoas foram encaminhadas para tratamento da dependência química e 12, para outros tipos de assistência em saúde. Outro dado que chama atenção é que 71% (119 pessoas) utilizam álcool ou algum tipo de droga ilícita e que 61% (102) das pessoas abordadas não são de Sorocaba, mas de outros municípios ou Estados.

Dessas, 11% (19) são oriundas da cidade de São Paulo. Ficou constatado que 21% (35) estavam na região da Cracolândia, na Capital paulista, ou seja, uma em cada cinco pessoas. Desses, 8% (13) dos entrevistados afirmaram ter vindo direto da Cracolândia para Sorocaba.

“Após o início das Barreiras Humanitárias, as equipes notaram a diminuição na quantidade de pessoas em situação de rua, sobretudo, nos arredores da rodoviária”, comentou o secretário do Gabinete Central da Prefeitura de Sorocaba, João Alberto Corrêa Maia.

Houve, também, na Avenida Dom Aguirre, operação de fiscalização em que 24 veículos, do tipo van, foram abordados e 71 pessoas entrevistadas. “Em uma das Barreiras Humanitárias, identificamos uma van suspeita e, durante a abordagem, verificou-se que havia 16 pessoas vindas de São Paulo”, apontou.

Foto: Divulgação

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