A Câmara Municipal aprovou nesta quinta-feira (10), em primeira discussão, com 188 emendas, o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2023, que estima a receita e fixa a despesa do município, com montante previsto de R$ 4,57 bilhões.
O líder do Governo, vereador João Donizeti Silvestre (PSDB), citou alguns dados da peça, destacando que o orçamento da Educação representa 28% do total, e a Secretaria de Saúde possui 23,5% da receita do Município, bem acima dos 15% previstos em lei.
Destacou, ainda, as audiências públicas com o secretariado, que ultrapassaram 28 horas de debates. “Sabemos que algumas secretarias ainda recebem volume de recursos muito pequeno, como a Secult”, frisou.
A vereadora Iara Bernardi (PT) também demonstrou preocupação com o orçamento de algumas secretarias como a de Habitação que, conforme a parlamentar, não prevê nenhuma proposta nova de habitação popular.
Criticou, ainda, que não haja previsão de construção de novas UBSs. Salatiel Hergesel (PDT) lamentou que três pastas importantes, em sua opinião, como Meio Ambiente, Esporte e Cultura, tenham orçamentos baixos.
Em seguida, Fernanda Garcia (PSOL) também apontou algumas de suas preocupações, principalmente, quanto à defasagem de funcionários na Saúde. “Temos hoje três mil cargos vagos na Saúde, Educação, Segurança Pública”, disse.
Já o vereador Luís Santos (Republicanos) ressaltou a luta da área Social, que precisa ter seu valor reconhecido e convênios, reajustados. “Todos nós sabemos o que significa para a cidade o trabalho realizado pelas entidades sociais, mas elas têm sofrido de forma tremenda”, afirmou.