O comércio está otimista com a chegada da Páscoa, que deve ser mais recheada neste ano. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor deve crescer 4,5% em comparação com o mesmo período de 2023. A data não aquece apenas as vendas nas docerias, confeitarias e supermercados. Outros setores, como o de presentes e decoração, também estimam crescimento nesse período.
Gerente de uma papelaria e livraria situada no Centro, Célio Júnior comenta que, neste ano, a expectativa da loja é atingir a marca de 10% de aumento no faturamento, em relação ao ano passado. Este crescimento é estimulado pelas pessoas que preferem presentear com pelúcias ou, até mesmo, confeccionar o próprio presente. “Já notamos um aumento na procura por materiais de embalagens e pelúcias”, afirma.
Valor e restrições contam
Além do público que busca inovar no presente, o segmento também busca atrair pessoas que optam por não presentear com ovos de chocolate, seja pelo valor ou por alguma restrição alimentar, por exemplo. “O mercado traz diversas opções de presentes e para todos os bolsos. As pessoas podem optar por cestas com bombons; canecas personalizadas e recheadas de doces; ou mesmo pelúcias”, explica Célio Júnior.
Outro ponto que impacta na escolha dos presentes de Páscoa é o aumento dos preços dos ovos de chocolate. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), os ovos, dependendo do peso e da marca, estão até 15% mais caros, reflexo do déficit da produção do cacau, que diminuiu 11% nesta safra, segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês).