A estreia desta quinta-feira (14) nos cinemas, “Elvis”, passa pela história do músico da juventude até a morte após uma parada cardíaca, aos 42 anos, em 1977. Nas telonas, o público poderá assistir a uma produção que enfrentou desafios, visto a complexidade da trajetória do cantor e as imitações do artista que percorrem o mundo.
Para a crítica, o diretor Baz Luhrmann foi feliz, logo no começo, ao selecionar uma linha original para contar a história. Para tanto, o longa aborda a ligação entre Elvis e seu empresário, coronel Tom Parker, uma figura controversa interpretada por um Tom Hanks de semblante transformado.
Na produção, o público poderá acompanhar, também, Parker, que administrou a carreira de Elvis por mais de duas décadas, sempre alimentando a obsessão por controle. Na história, o empresário não liberava o cantor para que se apresentasse fora dos Estados Unidos e visava a contratos em benefício próprio.
O filme coloca-se, ainda, na complexidade das relações. Um exemplo é a narração de Tom Hanks, que entregava a visão do empresário sobre o artista, porém sem deixar contradições detalhadas. Para a crítica, a produção é repleta de detalhes que pedem atenção do público.
Por sua vez, o grupo não deixa de ponderar que falta um mergulho mais profundo no filme, embora exista uma personalidade que faz com que a identidade própria da figura de Elvis brilhe, inclusive, por ser uma das forças culturais de todas as épocas e se tratar de um fenômeno.