A greve dos aeronautas segue pelo quarto dia. Nesta quinta-feira (22), os aeronautas paralisaram o serviço nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas, SP), Porto Alegre (RS), Confins (Belo Horizonte), Brasília (DF) e Fortaleza (CE).
Segundo a Infraero, no Aeroporto de São Paulo/Congonhas, houve nove voos atrasados na partida, cinco voos atrasados na chegada, sete voos cancelados na partida e cinco cancelados na chegada. No Aeroporto do Rio de Janeiro RJ Santos Dumont, foram 14 voos atrasados na partida e 11 voos atrasados na chegada.
A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou que dois voos operaram com atraso e nenhum foi cancelado. A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) considera o movimento positivo nos quatro dias de greve, dentro dos limites determinados pela Justiça. “A greve continua, no mesmo horário, a não ser que as empresas apresentem uma proposta para renovação da convenção coletiva da categoria”, disse em nota.
Na nota à imprensa, divulgada no dia 20 de dezembro, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) tinha destacado os impactos econômicos sofridos pelas empresas por conta da pandemia, da desvalorização do real frente ao dólar e do conflito na Ucrânia, resultando no aumento do preço do petróleo.
O SNEA explica que as empresas aéreas têm colaborado com a negociação e buscado soluções para garantir o pleno atendimento de todos os seus clientes, especialmente, neste período de alta temporada. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, não havia, até ontem, atualização sobre as negociações.