Os quatro guardas municipais, presos suspeitos de tortura em Sorocaba, tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. Eles foram detidos, no dia 5 deste mês, em uma força-tarefa do Gaeco, ligado ao Ministério Público (MP).
Conforme as investigações, os guardas utilizavam-se de tortura em ações rotineiras para informações sobre entorpecentes, dinheiro e o nome de chefes do tráfico em certos bairros de Sorocaba.
O MP explica, ainda, que, de acordo com as apurações, uma das vítimas procurou o órgão e disse ter sido torturada e levada para um galpão na zona norte, onde teria sido agredida com socos e pauladas.
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou as agressões e, a partir disso, com a localização de outras vítimas, foram mais de 40 dias de investigação por meio de escuta telefônica.