Embora a atual estação seja de temperaturas baixas, as praias nunca deixam de ser locais para diversão, lazer e belas fotos. Esportes, banhos de Sol, descanso, reunião de amigos e famílias, quase sempre trazem uma sensação de bem-estar. Só no litoral, são 622 quilômetros e 293 praias.
Há tempos ir à praia deixou de ser sinônimo de ficar de frente para o Atlântico. De acordo com a Secretaria do Turismo do Estado, em São Paulo, 74 municípios preparam-se para receber turistas e moradores à beira de volumosos e atraentes rios, com areia e tudo o mais.
A pasta ressalta que as praias de água doce oferecem estrutura em meio a belos cenários para se refrescar, com tranquilidade e natureza. São rios, lagos, represas e a maioria lençóis subterrâneos, com uma salinidade próxima de zero. Muitas até se parecem com o litoral mesmo estando a mais de 600 quilômetros do oceano.
“Essa opção binária de sossego e lazer molhado, sem necessariamente passar por estradas lotadas, tem convencido muita gente a trocar o mar pelos rios e suas prainhas”, ressalta a Secretaria, destacando que esses recantos são locais bem-estruturados e até com palmeiras.
Um caso bem específico é a praia da cidade de Rifaina, na região de Franca, concorrida por sua natureza, com belas paisagens, boa gastronomia, muitas aves e águas represadas pelo Rio Grande, que separa São Paulo de Minas Gerais.
Cenários e encantos da natureza
Rio que, na Capital e Grande São Paulo, é associado invariavelmente à poluição, o Tietê faz a festa no longo percurso que corta o Estado, chegando até a divisa com o Mato Grosso do Sul, onde deságua no Rio Paraná.
No entanto cidades como Arealva, Iacanga, Igaraçu do Tietê, Pederneiras e Sabino oferecem uma boa estrutura para quem quer aproveitar as águas do rio e ainda colocar o pé na areia.
Em outra ponta do Estado, Rosana, cidade mais distante da Capital, destaca-se justamente por tudo o que vem da água doce. A pesca, por exemplo, é beneficiada por dois rios que se encontram justamente naquela esquina, o Paranapanema, que a separa do Paraná, e o Paraná, limítrofe com o Mato Grosso do Sul.
“É água que não acaba mais, de onde são tirados tucunarés, pintados, jaús e outros peixes menos famosos”, elenca a Secretaria do Turismo. Por sua vez, para quem não gosta de peixe nem pesca, o Balneário da cidade é um lugar ideal para se divertir com a família e os amigos.
O local possui banheiros com duchas, estacionamento, quadras de areia, campo de futebol, playground para as crianças, policiamento e Corpo de Bombeiros. Oferece, ainda, quiosques equipados com churrasqueira e energia. Para os mais animados, esportes náuticos como esqui, caiaque e mergulho nas águas do Rio Paraná.
Destinos pertos de Sorocaba
Com o mesmo nome do rio que a banha, Paranapanema, da Região Metropolitana de Sorocaba, abrange um quinto da represa de Jurumirim, que engloba 10 municípios no centro-sul do Estado. Jumirim vem do tupi e significa “foz pequena”. Tem cerca de 100 quilômetros de comprimento e, em alguns trechos, ultrapassa os três de largura.
Os destaques de Paranapanema são a Praia dos Holandeses, Praia Branca e Ilha do Sol. Outra pequena notável das águas doces é Rubineia, margeada pelo Rio Paraná, em outro entroncamento, a divisa com o Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Os nomes das praias são sugestivos, como Praia do Sol e Praia da Esmeralda.
Com uma forte vocação para o turismo náutico, é o destino ideal para esportes aquáticos e pesca esportiva. As praias contam com uma infraestrutura e gastronomia à base de peixe, que já virou marca registrada. Sobre as águas, um dos grandes atrativos da cidade é a Ponte Rodoferroviária que vai até Mato Grosso do Sul.
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