Com o retorno dos eleitores às urnas no dia 30 deste mês para o segundo turno das eleições, os comandos dos candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), começaram a colocar estratégias em prática, com abertura de diálogos com políticos.
O movimento da campanha de Lula foca, entre outros locais, em Minas Gerais, Estado onde os petistas pretendem reabrir conversas lançadas na pré-campanha com o governador Romeu Zema (Novo), reeleito no domingo (2). A ideia era propor um acordo informal a Zema, que declarou apoio a Bolsonaro nesta terça-feira (4).
“Vamos conversar com todas as forças políticas que têm voto, que tenham representatividade e significância política neste País, para que a gente consiga somar em um bloco os democratas contra aqueles que não são democratas”, disse Lula em uma reunião com coordenadores da campanha.
Já a campanha de Bolsonaro acredita que os programas eleitorais serão mais relevantes para este segundo turno e destaca que o eleitorado do presidente está fidelizado e que, agora, é necessário conquistar votos fora da bolha. Após o resultado do primeiro turno, Bolsonaro admitiu a perda de voto da população mais vulnerável.
“Entendo que teve muito voto que foi pela condição do povo brasileiro que sentiu o aumento dos produtos, em especial da cesta básica. Entendo que é uma vontade de mudar por parte da população, contudo tem certas mudanças que podem vir para pior”, adiantou em referência a Lula.