Em uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), três guardas municipais foram presos nesta terça-feira (16), suspeitos de agirem com torturas na cidade. Ao todo, sete agentes já foram presos.
Eles foram encaminhados para São Paulo após a prisão preventiva decretada e devem ser recolhidos à Penitenciária de Tremembé. Segundo a apuração do Ministério Público (MP), os guardas usavam tortura nos trabalhos rotineiros.
Ainda de acordo com a investigação, tais ações eram praticadas para a obtenção de informações sobre drogas, dinheiros e nomes de líderes do tráfico de entorpecentes em regiões específicas de Sorocaba.
As apurações deram-se ao longo de 45 dias, nas quais os investigadores utilizaram-se de escuta telefônica, na “Operação Pantera Negra”. Os guardas também entravam nas residências das pessoas e, inclusive, retiravam objetos.
Uma vítima também procurou o MP dizendo ter sido torturada e levada a um galpão na zona norte, onde teria sido agredida com socos, chutes e pauladas. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou as agressões.