A Prefeitura de Sorocaba está autorizada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) a fazer adequações no projeto e retomar as obras do Corredor Oeste do BRT (Bus Rapid Transit). A assinatura do termo de reprogramação contratual deu-se nesta terça-feira (29) em Brasília.
O termo foi firmado pelo prefeito Rodrigo Manga e pela secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Sandra Holanda, na sede do ministério. A alteração das metas físicas do contrato, no âmbito do Programa Pró-Transporte, já tinha sido aprovada pelo MDR e pela Caixa Econômica Federal (CEF).
A principal mudança no projeto original é quanto à alteração de lado da faixa do corredor de trânsito do BRT para que os ônibus trafeguem à direita da Avenida General Carneiro, assim como no modelo já adotado nas avenidas São Paulo (Corredor Leste) e Antônio Carlos Comitre (Corredor Sul).
“Este momento simboliza a conquista de uma demanda antiga, uma luta que parecia impossível. A alteração de faixa do corredor do BRT vai causar um mínimo de transtorno e assegurar a melhoria no transporte público para toda a população”, enfatizou o prefeito Rodrigo Manga.
Ao todo, serão 10,5 quilômetros de corredores de ônibus, com 36 pontos de parada, mais um Terminal no Jardim Ipiranga e um Miniterminal de Integração no Jardim Tatiana. Os corredores e Miniterminais contarão, ainda, com iluminação com tecnologia de LED, além do recapeamento completo de avenidas.
Com esse novo formato, a Urbes – Trânsito e Transportes estima que haverá um aumento de 35 mil para 45 mil passageiros transportados, por dia, no Corredor Oeste do BRT. “Sorocaba, que já é uma bela cidade e, a partir da assinatura deste termo, recebe mais esse importante mecanismo de desenvolvimento”, destacou a secretária nacional do MDR, Sandra Holanda.
A previsão é de que as obras do novo Corredor Oeste do BRT sejam concluídas até o fim de 2023. Esse é o terceiro e último trecho exclusivo do Sistema BRT em Sorocaba, oriundo de contrato firmado em 2018, entre a concessionária de transporte e a gestão pública anterior, que já está 70% executado.