Seis projetos de leis também estão na pauta em segunda discussão, a começar pelo que declara a Orquestra de Viola “Zé Franco” um Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Sorocaba.
Criada pela Secretaria Municipal de Cultura, em meados de 2018, a Orquestra de Viola foi denominada “Zé Franco”, em homenagem a José Franco de Camargo, comerciante que tinha uma banca no Mercado Municipal e morreu em 2018.
Apaixonado por cururu e moda de viola, Zé Franco, que também atuou no ramo imobiliário e foi dono de pedreira e fábrica de doces, patrocinou, na década de 60, muitos programas de rádio que veiculavam música caipira.
Na justificativa do projeto de lei, o autor discorre sobre a importância da viola caipira para a Cultura Brasileira, um instrumento de 10 cordas dedilhadas, distribuídas em cinco pares, que são tocados conjuntamente.
A viola caipira – que chegou ao Brasil com os jesuítas e foi usada na catequese dos indígenas – é um dos principais símbolos da música popular brasileira e tem origem nas violas portuguesas, que, por sua vez, são oriundas de instrumentos árabes.
Além disso, é um instrumento típico da cultura tropeira e do cururu, que estão nas raízes culturais de Sorocaba. A Orquestra de Viola “Zé Franco” conta com mais de 20 integrantes, conduzidos pelo maestro Sidney Santos.